segunda-feira, 19 de julho de 2010

A cojunção comparativa "Como" e seu poder enganador

Quem nunca escutou frases do tipo: Você é como um filho para mim!. A conjunção comparativa em questão é prenhe de sentidos; um deles é o de negação. Em outros termos, você é um filho hipotético, de mentirinha. Filho-fantasia não é filho.
A citada manifestação verbal de afeto dura até o momento em que a prática se faz urgente. Como por exemplo, a hora da partilha dos bens. Aí a negação travestida de igualdade revela sua carranca madrasta e a exaltada filiação ganha as cores da orfandade.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. É um prêmio de consolo. Serve pra embrulhar a desídia mal disfarçada; ração esfarelada pra manter lealdade pra trouxa de auto-estima canina.

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